Os charcos resultam da acumulação de água, podendo esta estar parada ou possuir uma ligeira corrente, e têm uma área muito variável que pode ir desde uma poça com poucos metros quadrados até uma área que pode chegar a alguns hectares. Os charcos possuem na maior parte da sua extensão uma profundidade reduzida, permitindo que a luz solar penetre até ao fundo o que possibilita a existência de plantas em toda a sua área e correspondentemente de uma abundância de seres vivos.
O período de tempo em que o charco possui água pode ser muito variável consoante a intensidade das chuvas e a constituição dos solos, sendo normal que durante o período mais quente e menos chuvoso os charcos mediterrânicos possam até secar. No entanto, para que proporcione condições favoráveis às diferentes formas de vida que deles dependem, deverão os charcos temporários ter água durante pelo menos quatro meses por ano.
O charco do Centro Ciência Viva da Floresta foi preparado para ter níveis de água mais altos no inverno, mas baixos no verão, mas manter-se permanentemente com água.