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Floresta, Fonte de Bem-estar, Vida e Riqueza

Átrio da Exposição Permanente

A exposição permanente do Centro Ciência Viva da Floresta é um espaço interativo, dedicado a públicos de todas as idades.

Esta exposição interativa está elaborada de forma a não só comunicar e divulgar a Ciência que existe na Floresta - ao despertar e cultivar nos visitantes o gosto e a curiosidade pela Ciência - como também a sensibilizar cada visitante para a Riqueza, Diversidade e Fragilidade da Floresta.

No Chão da Floresta

No Solo da Floresta

É no solo da Floresta que acontece a Decomposição - folhas, ramos, árvores e animais mortos servem de alimento a inúmeros organismos que nos são familiares: minhocas, besouros, milípedes, ácaros e outros invertebrados, cogumelos e bolores e a um número ainda maior de organismos invisíveis a olho nu como bactérias e protozoários. Estes Decompositores por sua vez também servem de alimento a uma grande diversidade de predadores, que incluem aranhas, escorpiões, centopeias e formigas.

A atividade destes organismos é fundamental para o armazenamento e reciclagem de carbono, nutrientes e água na Floresta.

É aqui que se encontram as raízes das árvores e demais plantas que formam relações mutualistas com fungos micorrízicos e bactérias - sem as quais não conseguiriam crescer.

Módulos:

  • Lupa (descobre alguns organismos que existem no solo da Floresta)
  • Passeio virtual (viaja num ambiente virtual... descobre onde estão e o que fazem alguns dos organismos que vivem no chão da Floresta)

Os Pássaros da Nossa Floresta

Aves da Nossa Floresta

O canto das aves é um dos sons mais característicos de uma floresta. Mas as aves não cantam só porque estão felizes.

Módulo:

  • Os Pássaros da Nossa Floresta (descobre e identifica os pássaros pelo seu canto)

Dendrocronologia

Dendrocronologia

A dendrocronologia é uma técnica de datação que se baseia nos anéis de crescimento das árvores. Estes anéis são bem distintos em algumas árvores que crescem em zonas de clima temperado, com estações do ano bem definidas e resultam da variação da velocidade de crescimento do tronco ao longo do ano.

A espessura dos anéis não é sempre igual, o crescimento em diâmetro é muito sensível à disponibilidade de água, luz e nutrientes. No início da estação de crescimento (primavera) formam-se anéis mais largos porque existe mais água e luz disponível. No final da estação de crescimento (verão / outono) os dias vão ficando mais pequenos e a água menos disponível - nesta fase formam-se anéis mais estreitos e mais densos (mais escuros).

Módulo:

  • História numa Árvore (viaja ao longo dos anéis de crescimento da árvore e descobre alguns dos principais acontecimentos da história humana que ocorreram durante a sua vida)

Aromas da Nossa Floresta

Aromas da Nossa Floresta

Nem só de madeira é feita a Floresta. As árvores e as plantas criam em nós um imaginário que está associado ao Visível, mas, também, a Sons e sobretudo a Cheiros, a Aromas.
Aromas da Floresta? O que são? Para que servem?

Do eucalipto ao alecrim, da alfazema ao pinho, vamos despertar para os Aromas da Floresta e conhecer algumas das essências que dela podemos extrair.

Os aromas são a “essência” da indústria dos perfumes.

Módulo:

  • Aromas da Floresta (sente os aromas e tenta adivinhar a sua origem)

Floresta e Atmosfera

A Floresta relaciona-se com a Atmosfera através de dois processos: a Fotossíntese e a Respiração. Além disso, emite outros compostos para o ar: as Emissões Biogénicas.

Floresta Sumidouro de Carbono – A Floresta funciona como um filtro de ar. Ao respirar, emite algum dióxido de carbono, mas, por fotossíntese, remove-o libertando oxigénio.

Emissões Biogénicas – A Floresta também emite compostos orgânicos gasosos para a Atmosfera, responsáveis por diversos odores – são as chamadas emissões biogénicas. A intensidade destas emissões depende do clima, da meteorologia e da própria vegetação.

Módulo:

  • Floresta e Atmosfera (ouve os sons da floresta e sente os seus aromas)

Floresta e o Ciclo da Água

Floresta e Ciclo da Água

Pode-se partir da atmosfera para compreender o ciclo da água. Nela se concentram milhões de gotas de água que caem por ação da gravidade quando se tornam pesadas. Com o fenómeno da Precipitação algumas gotas infiltram-se no solo, o que é muito importante, pois permite carregar os lençóis subterrâneos, aumentar o caudal dos rios e alimentar as plantas.

Se o solo estiver saturado de água, ou se existir uma camada impermeável, origina-se outro fenómeno hidrológico – o Escorrimento Superficial. Mas nem sempre a água proveniente da atmosfera atinge o solo. Muitas vezes cai em cima das árvores e arbustos – fenómeno de Interceção – e, depois, evapora-se.

Módulo:

  • Floresta e o Ciclo da Água (observa o ciclo da água)

Florestas Portuguesas e Conservação

As atividades humanas têm vindo a alterar a composição e a distribuição das florestas. Em Portugal, onde agora existem eucaliptais e pinhais, havia, há muitos séculos, florestas de várias espécies de carvalhos. Algumas delas quase desapareceram. Outrora, animais como o veado, o lobo e o urso viviam em todo o território português, mas, hoje, o seu número é muito reduzido ou, até, no caso do urso, inexistente: o último urso selvagem em Portugal foi caçado em 1670, na Serra do Gerês.

Módulos:

  • Principais Florestas Portuguesas (vê onde estão localizadas as florestas de eucalipto, sobreiro, pinheiro bravo e azinheira)
  • Redução dos Carvalhais (vê como se alterou a distribuição das florestas de sobreiro, azinheira, carvalho português, carvalho roble e carvalho negral desde há muitos séculos até hoje)
  • Mamíferos Ameaçados (vê onde viviam há séculos atrás e onde vivem hoje em dia, os ursos, os lobos, e os veados)

Árvores da nossa Floresta

Árvores da Nossa Floresta
  • Castanheiro Castanea sativa
  • Carvalho Português Quercus faginea
  • Pinheiro Bravo Pinus pinaster
  • Eucalipto Eucalyptus globulus
  • Sobreiro Quercus suber
  • Azinheira Quercus rotundifolia

Árvore, Unidade Básica da Floresta

Árvore, Unidade Básica da Floresta

COPA

A copa de uma árvore é a zona onde esta ramifica, onde estão localizadas as folhas e, na maioria dos casos, as estruturas ligadas à reprodução.

A estrutura ramificada da copa proporciona uma configuração ótima para que as folhas possam abranger uma grande área sem fazer sombra umas às outras.

TRONCO

O tronco de uma árvore eleva a copa (zona onde se encontram as folhas) acima de outras plantas, de modo a que a árvore esteja em vantagem em captar a luz do sol.

É também através do tronco que a água e nutrientes captados pela raiz são transportados até às folhas, e que os compostos resultantes da fotossíntese são transportados para a raiz e outras partes da planta.

A casca da árvore, ou, mais corretamente, o suber: é a zona mais exterior do tronco, composta de células mortas que protege o tronco dos parasitas, fogo, agressões mecânicas e intempéries.

A camada logo a seguir à casca é o floema, constituído por células vivas que transportam a seiva elaborada nas folhas.

No interior localiza-se o xilema, que consiste num conjunto de tubos formados por células vivas responsáveis por transportar a água a partir das raízes; esta zona é difícil de distinguir da zona mais central do tronco, constituída maioritariamente por células de xilema mortas, e que tem essencialmente uma função estrutural (cerne).

RAÍZ

As raízes agarram a árvore ao solo e asseguram a sua estabilidade; são também responsáveis pela absorção de água e de nutrientes do solo. Dado que as condições ideais para o crescimento se encontram na parte superficial do solo, a maior parte das raízes de uma árvore distribui-se também superficialmente.

Frequentemente, as raízes espalham-se para fora do tronco até uma distância três vezes superior à largura da copa da árvore.

Módulos:

  • Árvore em Corte (observa as diferentes partes que constituem a árvore)
  • Árvore Viva (descansa à sombra da azinheira, observa o seu tronco e copa e procura os decompositores no meio da manta morta)

De Que São Feitas as Árvores?

Água

Embora a quantidade de água numa árvore viva possa ser mais de 50% do seu peso, trata-se de água em circulação, que não é realmente incorporada na massa de uma árvore e que se evapora se a árvore morrer. Na realidade, apenas 9% do peso seco de uma árvore provém da água absorvida pela planta em vida: durante a fotossíntese, o hidrogénio da água é ligado ao carbono e oxigénio do CO2 atmosférico, sendo incorporado na massa de uma árvore essencialmente sob a forma de celulose.

Solo

Muita gente pensa que as árvores se “alimentam” da terra e que a sua massa vem da matéria absorvida do solo. Mas na verdade menos de 1% da massa de uma árvore é proveniente de elementos presentes no solo, tais como azoto, fósforo, cálcio e outros nutrientes e minerais. Se a matéria das árvores viesse da terra, havia um grande buraco à volta delas!

Dióxido de Carbono (CO2)

A maior parte da massa de uma árvore (mais de 90%) é proveniente do CO2 atmosférico. Durante a fotossíntese, a energia solar é usada pelas plantas para formar glicose (C6H12O6) - o carbono e o oxigénio são provenientes do CO2, e o hidrogénio da água (H2O). A partir deste composto são sintetizados muitos outros, como a celulose (C6O10H5)n - o constituinte principal de uma árvore e o polímero natural mais abundante na Terra.

Oxigénio (O2)

A maior parte do peso seco de uma árvore é devido à celulose, um composto de carbono, oxigénio e hidrogénio que é o constituinte essencial da madeira. No entanto, o oxigénio que entra na composição da celulose é proveniente do CO2 atmosférico e não do oxigénio do ar ou da água (o oxigénio da água é libertado para a atmosfera durante a fotossíntese).

Módulo:

  • De onde vem a matéria que constitui uma árvore? (seleciona as origens da matéria que constitui uma árvore – depois de a árvore crescer observa as proporções de água, solo e dióxido de carbono que contribuíram para a sua massa)

Microcosmo

Da superfície das folhas ao solo da floresta esconde-se um mundo invisível a olho nu.

Se utilizarmos um microscópio, encontramos inúmeros organismos: nemátodes e protozoários, fungos e algas, ácaros e colêmbolos e muitos outros invertebrados, todos eles fundamentais para o equilíbrio do ecossistema. Nesta outra dimensão até as folhas têm um aspeto completamente diferente. Uma folha aparentemente lisa pode estar coberta por tricomas que podem ser pêlos, espinhos, escamas ou vesículas secretoras de aromas ou substâncias irritantes.

Módulo:

  • Microscópio (observa ao pormenor a superfície dos objetos)

Árvores e Fractais

Um fractal é uma estrutura em que um mesmo padrão se repete a todas as escalas. Se observarmos atentamente a natureza à nossa volta, podemos identificar estruturas que se aproximam muito de fractais, nomeadamente em plantas. Por exemplo, as folhas dos fetos, uma couve-flor, ou o padrão de ramificação das árvores e arbustos revelam muitas vezes uma estrutura fractal.

Módulo:

  • Árvore Fractal (constrói o puzzle da árvore – usa as alavancas para alterar o ângulo formado pelos ramos e a distância entre os nós e vê como isso influencia o aspeto da árvore)

Densidade da Madeira

Sabias que materiais com a mesma massa (g) podem ocupar volumes diferentes?

Na madeira, a densidade é uma propriedade que varia bastante em função da espécie.

A densidade da madeira também pode variar consideravelmente dentro da mesma espécie, em função: da idade da árvore, do local de recolha da amostra e das condições de crescimento.

A variação do teor de humidade de uma amostra de madeira influencia a sua massa e volume - a natureza higroscópica da madeira faz com que a sua densidade varie em função da humidade relativa do ar.

Módulo:

  • Densidade da Madeira (descobre qual o cubo mais pesado)

Resistência Mecânica da Madeira

A madeira possui uma elevada resistência mecânica que permite que animais de elevado peso possam subir a árvores ou pendurar-se nelas. A madeira dobra-se antes de partir, apesar de a rigidez da madeira ser variável de espécie para espécie. A madeira é um ótimo material de construção, permitindo que esta seja ecologicamente sustentável. O seu uso evita a produção de resíduos cuja gestão é complexa.

Módulo:

  • Flexómetro (coloca o mesmo peso em vigas de madeira de diferentes secções e observa a sua deformação)

Isolamento Sonoro

Isolamento Sonoro

As madeiras são isolantes acústicos - materiais cuja função é limitar a propagação do som. Se à madeira associarmos outros isolantes podemos ainda conseguir um melhor isolamento.

Módulo:

  • Isolamento Sonoro (coloca diferentes caixas sobre a campainha e, nota a diferença na intensidade do som)

Xiloteca (do grego: xýlos, madeira + theke, depósito, coleção)

Xiloteca
  • Castanheiro Castanea sativa
  • Oliveira Olea europaea
  • Garapa Apuleia leiocarpa
  • Carvalho roble Quercus robur
  • Freixo Fraxinus angustifolia
  • Carvalho português Quercus faginea
  • Andiroba Carapa guianensis
  • Cerejeira Prunus avium
  • Eucalipto Eucalyptus globulus
  • Tatajuba Bagassa guianensis
  • Cerejeira brasileira Amburana cearensis
  • Pinheiro manso Pinus pinea
  • Faia Fagus sylvatica
  • Nogueira Juglans regia
  • Sobreiro Quercus suber

Como Se Faz Um Lápis

Como se Faz um Lápis

O lápis é, provavelmente, o instrumento de escrita mais utilizado no mundo contemporâneo. É um instrumento criativo por excelência, que inicia o indivíduo no processo de desenvolvimento intelectual e artístico que se prolonga, frequentemente, ao longo de toda a sua vida.

Se a mina é considerada a alma do lápis, a madeira será o seu corpo.

Partindo de um placa de cedro americano vamos aprender como se faz um lápis.

Módulo:

  • Fábrica do Lápis (vê como se fabrica um lápis)

Teias tróficas: quem serve de alimento a quem?

Teias Tróficas

As árvores (e outras plantas e algas) produzem, por fotossíntese, o seu próprio “alimento” (compostos orgânicos): são autotróficas. Por produzirem matéria orgânica que serve de alimento a outros organismos são designadas por produtores. Os outros organismos são consumidores. Estes consumidores podem, por sua vez, ser presas de outros consumidores. Assim, numa floresta, milhões de organismos alimentam-se uns dos outros, formando teias tróficas complexas.

Módulo:

  • Vamos Usar o Alimento (descobre as relações que existem numa teia trófica)

Os Peixes da Nossa Floresta

Os Peixes da Nossa Floresta

ZONA ALTA DOS RIOS

Bordalo

É caracterizada por ter zonas de rápidos com águas frias, límpidas e bem oxigenadas. São vulgares cascatas que contribuem para o arejamento da água. Os leitos são formados por cascalho e blocos de rocha erodidos que dificilmente são arrastados pela corrente. A zona alta dos rios está associada a zonas de montanha onde a pressão humana é reduzida e, como tal, onde é possível encontrar ecossistemas pouco influenciados pelo homem.

Flora

As ribeiras e os rios de montanha são ricos em vegetação arbórea e arbustiva. Predominam amieiros (Alnus glutinosa), freixos (Fraxinus angustifolia) e salgueiros negros (Salix atrocinerea).

Fauna

A truta fário (Salmo trutta fario) é a espécie piscícola mais característica da zona alta dos rios. Nas zonas mais afastadas da nascente, a truta convive com o escalo-do-sul (Squalius pyrenaicus), o barbo-do-norte (Barbus bocagei) e a boga-de-boca-reta (Chondrostoma polylepis). Podemos encontrar mamíferos como a toupeira-de-água (Galemys pyrenaicus), aves como o melro-de-água (Cinclus cinclus) e o pica-peixe (Alcedo atthis), anfíbios como o tritão-ibérico (Triturus boscai) e a salamandra-comum (Salamandra salamandra) e insetos característicos de águas límpidas como a libelinha e libélulas (Odonatas).

CURSO MÉDIO E INFERIOR DOS RIOS

Pimpão

À medida que vamos descendo o rio, o leito alarga-se e torna-se menos abrupto. A corrente tem menos força passando do arrastamento à sedimentação de partículas.

Flora

Podemos encontrar ulmeiros (Ulmus minor), choupos (Populus alba e Populus nigra), tamujos (Flueggea tinctoria) e loendros (Nerium oleander). Crescem espécies herbáceas como o ranúnculo-aquático (Ranunculus sp.).

Devido ao elevado grau de alterações que estas zonas normalmente apresentam, raramente se encontram verdadeiros bosques de ribeira, estando estes muito modificados tanto pela atividade agropecuária como pelo povoamento com espécies florestais introduzidas. Nas zonas médias e baixas dos rios situam-se núcleos habitacionais, ocorrendo descargas de águas residuais tanto de origem urbana como agrícolas e industriais.

Fauna

Nos troços médio e baixo dos rios, a diversidade de espécies piscícolas é máxima mesmo nas zonas de fraca corrente criadas pelo homem ao construir pequenos açudes e represas. Além dos ciprinídios dos rios de montanha, vive o barbo judeu (Barbus comizo), o bordalo (Squalius alburnoides), a enguia (Anguilla anguilla), o góbio (Gobio lozanoi), o pimpão (Carassius auratus) e o verdemã (Cobitis paludica). Nestas zonas habitam também a lontra (Lutra lutra), os cágados (Emis orbicularis e Mauremys leprosa), a cobra de água (Natrix maura) e a rã verde (Rana perezi).

ESPÉCIES EXÓTICAS, PREDADORES VORAZES

Achigã

As espécies exóticas têm sido introduzidas ilegalmente nas nossas águas. As principais razões para a sua introdução são a utilização para pesca desportiva, como isco vivo e como espécies ornamentais. Em muito casos, as espécies exóticas competem com as espécies autóctones pelo habitat e pelo alimento. Adaptam-se bem a ecossistemas fortemente influenciados pelo homem, como as albufeiras e as charcas, e são predadoras das espécies locais.

Normalmente são peixes com muito interesse para a prática de pesca desportiva e com elevado valor gastronómico. Ao fim de poucos anos, as populações introduzidas aumentam devido à fácil adaptação, destruindo rapidamente as espécies residentes. Piscívoros vorazes como o achigã (Micropterus salmoides), o lúcio (Esox lucius), o lúcio-perca (Sander lucioperca) e a perca-sol (Lepomis gibbosus) dominam rapidamente os ecossistemas lênticos impedindo que outras espécies piscícolas ou mesmo anfíbios os possam povoar.

AVISO: a introdução de espécies piscícolas exóticas é muito prejudicial para a ecologia dos rios e barragens portuguesas. Vai contribuir para a destruição de espécies piscícolas autóctones reduzindo o nosso património genético.

Módulo:

  • Aquários (descobre as espécies existentes nos vários aquários)

Biofatia

Biofatia

A “Biofatia” é um modelo que pretende apresentar uma pequena parcela da biodiversidade patente num habitat típico de floresta. São simulados alguns fenómenos e condições necessárias à vida, sujeitos às limitações inerentes à utilização de um modelo deste tipo na recriação de uma dinâmica tão complexa. Fetos, lagostins, musgos, peixes, rãs, fungos, são alguns dos habitantes desta fatia artificial de floresta.

Módulo:

  • Biofatia (descobre os habitantes desta biofatia)

Formigueiros

Formigueiros

As formigas são essenciais no equilíbrio do nosso ecossistema, cumprindo uma série de funções importantes, entre as quais:

  • dispersão de sementes (As formigas transportam sementes ao longo de grandes distâncias para as suas galerias subterrâneas. Algumas delas germinam antes de serem usadas como alimento, dando origem a novas plantas. Este processo denomina-se por mirmecoria).
  • controlo da biodiversidade vegetal (as formigas recolhem preferencialmente as sementes que se encontram em maior abundância, levando a um equilíbrio entre as espécies da flora de um determinado local).
  • polinização (apesar de não voarem podem transportar o pólen entre flores permitindo a sua fecundação).
  • “serviço funerário” (alimentam-se de carcaças de animais e de insetos mortos).
  • arejamento do solo (a abertura de galerias promove a circulação de ar pelo solo o que o torna mais fértil e produtivo).
  • compostagem (ao levarem matéria orgânica para as suas galerias contribuem com um importante acréscimo de nutrientes no solo).
  • fonte de alimento (de vários animais como aves, répteis, mamíferos, artrópodes e até de plantas carnívoras em algumas partes do mundo).

Módulo:

  • Formigueiros (observa o comportamento das formigas, identifica as diferentes castas e descobre os seus ovos, larvas e pupas)

Como se Faz Mobília em Madeira

Como se Faz Mobília em Madeira

A madeira tem sido, desde sempre, utilizada como material de construção. Nas nossas casas vivemos rodeados de mobiliário e outros objetos manufaturados em madeira.

O fabrico de mobiliário em madeira é um processo complexo, pois do tronco da árvore à tábua vai um longo caminho, onde a intervenção de ferramentas de corte por arranque de apara são essenciais. Vem espreitar...

Módulo:

  • Como se Faz Mobília em Madeira (observa como se fabrica um banco, desde o corte da árvore na floresta até ao trabalho executado na carpintaria)

Floresta e Poluição Atmosférica

Floresta e Poluição Atmosferica

A atividade humana tem vindo a desafiar a natureza em muitos aspetos, influenciando diretamente a floresta e a atmosfera. As chuvas ácidas, por exemplo, resultam da reação química entre compostos emitidos pela atividade humana e provocam a acidificação das chuvas e dos solos causando danos nas florestas e também nos edifícios.

A desflorestação, juntamente com as atividades humanas, provocam o aumento dos gases com ‘efeito de estufa’ na atmosfera e consequentes alterações climáticas.

Módulo:

  • Floresta e Poluição Atmosférica (identifica as zonas poluídas e as diferentes fontes de poluição)

Incêndios, Hidrologia e Erosão

Incêndios, Hidrologia e Erosão

A vegetação tem um papel muito importante na proteção dos solos contra uma série de agressores, dos quais a chuva é o mais importante.

A queda de chuva pode arrastar a parte superficial do solo onde se concentram os nutrientes. Chama-se a este fenómeno erosão. Se houver vegetação ela protege o solo, retém os nutrientes, evita que ele fique menos fértil e assegura a reprodução da vegetação.

A água que escorre sobre solo coberto por vegetação sai límpida. A água que escorre pelo solo nu, levando consigo solo superficial (e nutrientes) sai colorida.

Erosão Hídrica

A erosão hídrica dos solos significa perda de terra produtiva, nutrientes e matéria orgânica, bem como uma degradação ambiental do meio hídrico a jusante. Torna-se indispensável a compreensão do processo, a forma de influência de cada um dos fatores de que depende, para a adoção das medidas mais eficazes na sua prevenção.

Erosão Hídrica

Módulos:

  • Incêndios, Hidrologia e Erosão ( observa o comportamento da água numa floresta antes e depois de um incêndio)
  • Erosão Hídrica (observa o efeito que a água da chuva tem sobre o solo)

Incêndios Florestais

Simulador de Incêndio

Os incêndios florestais são a principal ameaça que a floresta portuguesa enfrenta nos dias de hoje. Aos danos ambientais decorrentes dos incêndios somam-se elevados prejuízos económicos e, acima de tudo, perdas humanas. Mais de 90% dos incêndios florestais tem origem em atos humanos, negligentes ou intencionais.

Incêndios Florestais e Qualidade do Ar

Quando uma floresta arde liberta poluentes para a atmosfera que reduzem a qualidade do ar e ameaçam os ecossistemas e a saúde humana.

As emissões dos fogos florestais- O tipo de poluentes emitidos pelos fogos florestais depende de muitos fatores entre os quais a área ardida e o tipo de combustível. A população mais sensível, nomeadamente crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, deve ter cuidados específicos quando exposta ao fumo dum incêndio florestal.

Alterações Climáticas - Devido às alterações climáticas, e ao consequente aumento do risco de incêndio florestal, as áreas ardidas poderão aumentar, prevendo-se um acréscimo de poluentes libertados para a atmosfera.

Simulador de Incêndios Florestais Risco de Incêndio Florestal

Módulos:

  • Incêndios Florestais e Qualidade do Ar (observa um incêndio florestal e uma queimada)
  • Combater Incêndios: Quais os Melhores Recursos? (escolhe o melhor meio de combate e o local onde deve atuar para apagares o incêndio)
  • Dados Meteorológicos, Risco de Incêndio e Comportamento do Fogo (altera os valores de temperatura, humidade do ar, e velocidade do vento e vê como estes influenciam o risco de incêndio e o comportamento do fogo)
  • Risco de Incêndio Florestal (observa os dados da estação meteorológica e vê qual é o risco de incêndio)
  • Sistema de Video-vigilância de Incêndios Florestais (controla remotamente uma câmara localizada na floresta)
  • Incêndios em Portugal (abre as portas para descobrires mais informação sobre os incêndios em Portugal)
  • Simulador de Incêndios (escolhe o ponto no mapa onde começa o incêndio e vê como a orografia do terreno e a direção e intensidade do vento influenciam a sua propagação)
  • Simulador de Combate de Incêndios Florestais (transforma-te num bombeiro e conduz um camião e um helicóptero para combater um incêndio neste simulador de realidade virtual)

Ciclo do carbono

Ciclo do Carbono

O carbono é o principal constituinte de toda a matéria viva. Faz também parte da atmosfera, encontra-se na água dos oceanos e rios e em muitas rochas. O carbono circula entre estes diferentes reservatórios, e esta circulação – o ciclo do carbono – é essencial para a preservação da vida na Terra.

Módulo:

  • Ciclo do Carbono (completa o puzzle e obtém mais informação sobre cada etapa do ciclo)

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Horário de funcionamento

Terça-feira a domingo - 09h00 às 18h00
Fins de semana e feriados - Encerra entre as 12h30 e as 13h30

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Terça-feira a sexta-feira - 09h00 às 18h00

Sábados, domingos e feriados - 09h30 às 12h30 e 13h30 às 18h30

Laboratório de análise de vinhos

Análise de vinhos - terça a quinta-feira, dentro do horário de funcionamento do CCVFloresta e sexta-feira até às 14h00

Controlo de maturação e análise a mostos

Exposição Permanente

Manhã: 10h00 - 11h00 e das 11h15 - 12h15
Tarde: 14h00 - 15h00, 15h15 - 16h15 e das 16h30 - 17H30

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Estrada Nacional 241, nº 97, Moitas
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Tel.: (+351) 274 670 220
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7° 52' 33,85'' W
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